segunda-feira, 4 de abril de 2011

Juiz Francisco Coimbra vai colocar em prática Projeto que vai desafogar Densoria Pública


O projeto será implantado a partir do mês de maio 
e vai dar celeridade aos pequenos processos.

   A partir do mês de maio o Fórum de Justiça de Oriximiná através do juiz da Comarca Francisco Jorge Gemaque Coimbra via implantar um projeto que tem objetivo de beneficiar pessoas carentes. A informação foi dada com exclusividade pelo próprio juiz ao jornal Lado Oeste.
   Segundo o magistrado o projeto será voltado para a grande maioria da população que tem processo em tramitação no fórum e que está sendo defendida pela Defensoria Pública.  “Esse projeto não se aplicará para aquelas pessoa que possam usufruir de um advogado particular”, explica Coimbra. Ele conta que esse atendimento vai acontecer sempre ás quartas-feiras, e que o próprio juiz vai está recebendo os interessados que agendarem o horário estabelecido. Ele explica que a pessoa vai conversar com o juiz para pedir a promoção do processo e através dessa conversa o juiz poderá despachá-lo. “O que acontece é que as pessoas que não tem advogado, são atendidas pela defensoria e isso acaba fazendo com que esses processos fiquem emperrados por que o defensor público não tem condições de dar vazão ao atendimento que seria necessário devido a grande demanda”, disse Coimbra. O magistrado disse ainda que muitos processos acabam sendo esquecidos devido essa problemática e que não é do interesse do judiciário continuar nessa situação. “Queremos que essas pessoas sejam assistidas do mesmo jeito daquelas que podem constituir um advogado, por que são cidadãos como os outros”.
   O juiz Francisco Coimbra faz uma ressalva sobre o projeto. Ele diz que as pessoas que conversarem com ele não significa dizer que o judiciário deva ser parcial, ele apenas vai analisar a situação do processo, dar andamento para que não fique no esquecimento. “Nós judiciários temos que ter a sensibilidade de que não são somente as causas grandes que merece nossa atenção, mas sim, devemos dar atenção para aquelas pessoas que muitas vezes esses processos são de fundamental importância para a vida delas e se ficar no esquecimento a gente vai estar negando a prestação jurisdicional  de alguma maneira”, finalizou. 

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